terça-feira, 27 de setembro de 2011

JÚRIS DE APUIARÉS OUTUBRO 2011

No mês de outubro serão levados a julgamento pelo tribunal de Juri de Apuiarés os seguintes réus:


DATA
RÉU
DEFESA
05/10
Alexandre Mendes da Mota
Dra. Valéria Braga Firmiano
19/10
Mário Henrique Alencar Duarte
Dra. Valéria Braga Firmiano
24/10
Wandeberg Alves Bezerra
Dra. Valéria Braga Firmiano
25/10
José de Sousa Araújo
Dra. Valéria Braga Firmiano
26/10
Luiz Gonzaga Pereira da Silva e Antonio Pereira da Silva
Dr. Geraldo Majela de Castro

Os julgamentos ocorrerão na sede do Fórum de Pentecoste com horário para inicio dos trabalhos às 09:00 horas da manhã.

Os jurados serão trazidos da Comarca de Apuiarés.

Eleições 2012 em Apuiarés


Para a maioria dos partidos políticos a escolha dos candidatos aos cargos municipais para as eleições do próximo ano deixa de lado a qualificação, a honorabilidade, o compromisso com o bem fazer pelo engrandecimento do Município e a qualidade de vida da população dos pretensos gestores e legisladores, considerando que são fatores menos influentes para definir os ungidos. O preponderante para detentores da parte cartorária das agremiações, é ter nomes com apelo popular, com perspectiva de vencer as eleições, ficando a administração e o bem-estar da população, como coisa de menor importância.

Em Apuiarés a disputa por essas vagas foi lançada. Dentro de mais dez dias, termina o prazo de filiação partidária para quem queira ser candidato a vereador ou a prefeito, nas eleições do dia 7 de outubro do próximo ano. Este é o momento de maior agitação em todos os partidos, tanto em razão da cooptação para o fortalecimento das chapas a serem apresentadas em junho de 2012 como para segurar os que já estão.

O Vereador Edmundo em seu informativo impresso, divulgou a sua 2ª Colocação, com 24% contra 42% do Gois, em uma enquete sobre pré-candidaturas, do Blog Apuiarés Online, não divulgando a colocação do pré-candidato Marcelo Pinho. Mas no Blog podemos verificar que ele aparece em 5º lugar com 5%. Embora esse tipo de enquete não tenha credibilidade, Edmundo acha importante essas preferências espontâneas nessa parcela de pessoas que tem acesso a internet, por serem formadoras de opinião.

Na realidade as principais forças políticas de Apuiarés estão entre o Prefeito Roberto e o ex-prefeito Gois e são desses dois líderes que sairão as indicações que liderarão a disputa política do próximo ano. Outras pretensas lideranças, algumas ainda não provaram que tem votos, ou não se elegendo a Vereador ou não mostrando votos nas eleições para deputado. Na realidade fogem de uma disputa onde o seu nome possa ser testado. Mas como lideranças que já provaram que são detentores de votos e bastante disputadas pelos partidos para pré-candidatos a vice-prefeitos estão: Zezim Peixoto, Doé, Zé Augusto e Cesar Pretinho, mas ainda desponta lideranças novas que vem se destacando como Edmundo e Marcelo Boa.

No jogo político o ex-prefeito Gois, aposta na seriedade, competência, honestidadetransparência e credibilidade. Já o Prefeito Roberto, político nato e bastante popular, não podendo mais ser candidato, está com a difícil missão de escolher seu sucessor, destacando-se nessa escolha, o seu vice-prefeito Marcelo Pinho que começou na frente e agora o Vereador Edmundo, havendo também, segundo algumas manifestações, a intenção do Prefeito em lançar candidato o seu sobrinho Kadu Napravnik, filho da irmã Ielda, caso  Marcelo Pinho não saia do marasmo nas preferências dos apuiareenses. Apuires.com juntou em duas fotos os possíveis pré-candidatos a prefeito e a vice.

Fonte: http://www.apuiares.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nova Enquete: Qual é o melhor boteco (buteco) ou botequim da cidade de Apuiarés?

Segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, a palavra Boteco (buteco) ou botequim são termos oriundos do português de Portugal ‘botica’, e do espanhol da Espanha ‘bodega’, que por sua vez derivam do grego apothéke, que significa depósito, casa de bebidas ou loja em que se vendiam gêneros a retalho.

Em Portugal a botica era um depósito, ou loja onde se vendiam mantimentos e miudezas, mesmo significado se atribui à bodega espanhola.

No Brasil, o boteco (buteco), ou botequim, ficou tradicionalmente conhecido como um lugar onde se comercializa bebidas alcoólicas, servindo de encontro entre "boêmios", onde se procura uma boa bebida, petiscos baratos e uma conversa sem compromisso.

Em Apuiarés, existem muitos estabelecimentos, em muitos deles são servidos o famoso “tira-gosto”. Dentre os mais peculiares, podemos citar a tradicional linguiça acebolada, a feijoada, a panelada, o sarrabulho, o toucinho de porco, acompanhados pela cerveja ou pela famosa cachaça ypióca.

Refletindo sobre o assunto, a administração do Blog Apuiarés Online resolveu ouvir os leitores do blog e da sua rede social no Facebook (Apuiarés Ceara). Primeiro, pedimos sugestão de bares que a juventude e os adultos frequentam em Apuiarés, os seguidores do Facebook e Blog indicaram: Regis Bar, Bar Antônio Alves, Chico Garcia Bar, Risca Faca Bar, Bar do Elias, Bar Beira Rio, Bar do Jaburu e Bar do Barroso. (VOTE AO LADO).

Notas Importantes:

1°. O Blog Apuiarés Online alerta que vender bebidas alcóolicas para menores é crime (artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente). Não podemos vender e nem fornecer produtos que causem dependências físicas e psíquicas para Criança ou Adolescentes;

2°. Nos termos do Art. 15 da Resolução TSE n. 22.623, que dispõe sobre as pesquisas eleitorais, esta enquete não se trata de pesquisa eleitoral, descrita no Art. 33 da Lei Federal n. 9.504/97, mas de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea dos internautas;

3°. O Blog Apuiarés Online é um espaço aberto a todos que queiram deixar suas opiniões, comentários e depoimentos. Utilize o espaço de comentários de nosso Blog ou envie um e-mail para apuiaresceara@gmail.com.

Escola de Canafistula conquista o prêmio Escola Solidária 2011


A Escola Nely Ribeiro Luz está de parabéns! por receber o Selo Escola Solidária 2011, pelo desenvolvimento do Projeto intitulado como ''Falando com a Comunidade''. Esta ação educativa vem sendo desenvolvida desde março de 2010 pelo estudante do curso de Letras, Fernando Nunes, que retorna a sua comunidade aos finais de semana para ensinar um pouco de espanhol para as crianças e adolescentes de comunidades rurais pertencentes ao Municipio de Apuiarés.

Dedico esta conquista a todos de minha humilde comunidade Canafístula, que colaboraram e participaram do desenvolvimento do projeto, em especial os pais, que acreditaram na existência desse imenso projeto social.

Fonte: http://nunessfernando.blogspot.com/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chega ao fim enquete sobre o vereador mais atuante em Apuiarés


Com o objetivo de levantar uma discussão sobre o papel do vereador e sua importância para o município de Apuiarés, o blog Apuiarés Online realizou a seguinte enquete: “Qual o vereador mais atuante em Apuiarés?”. A enquete ficou 20 (vinte) dias disponível para votação. Ao todo, foram 2209 votantes (recorde de votação). Além de votar, os candidatos poderiam deixar seus comentários sobre a pesquisa.
 
Lembramos que as enquetes não são pesquisas oficias apenas pesquisa de opinião pública, não podendo ser utilizada ou divulgada em outros veículos de comunicação ou como instrumento de campanha. Por ser aberta a todos, onde podem votar, pessoas que não tem o titulo de eleitor em Apuiarés ou ainda não o possuem.

Atualmente, Apuiarés conta com 09 vereadores e as sessões da câmara acontecem às 19h das sextas-feiras. Confira abaixo o resultado da enquete:

1º lugar – EDMUNDO - 50% (1107 votos)
2º lugar – CHARLYS GOMES - 43% (963 votos)
3º lugar – JOSÉ AUGUSTO - 2% (60 votos)
4º lugar – TADEU- 1% (24 votos)
5º lugar – NOQUINHA - 0% (20 votos)
6º lugar – MARCELO BOA - 0% - (14 votos)
7º lugar – JUNIOR PEIXOTO - 0% (8 votos)
8º lugar – LEANDRO - 0% (8 votos)
9º lugar – DOÉ - 0% (5 votos)

Confira abaixo o perfil do vencedor:

Raimundo Nonato Alves Soares, ou Edmundo, como é conhecido, nasceu em 14 de dezembro de 1971 em Lagoa das Pedras, pequena localidade a 6 km da sede do Município de Apuiarés. Filho de Raimundo Barreto Alves e Maria do Carmo Soares Alves. Edmundo é casado com Maria Rafaela Alves Vieira Soares, tem três filhos: Edy Michael, Patrícia Brenda e Érica Letícia.

Estudou na escola Raimundo Alexandre em Lagoa das Pedras e na Escola São Sebastião em Apuiarés. Fez o ensino médio em Itapipoca na escola Joaquim Magalhães e CEJA. Cursou cooperativismo de produção na Universidade Federal Rural de Pernambuco.

sábado, 17 de setembro de 2011

O despertar das consciências


Na última década, o Brasil testemunhou uma escalada sem igual de escândalos de corrupção. Vampiros, sanguessugas, mensaleiros – entre outras máfias menos afamadas – surrupiaram dos cofres públicos de 41 bilhões a 69 bilhões de reais por ano, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Sobre esses valores paira a percepção de que o sistema político brasileiro serve mesmo é ao enriquecimento pessoal de autoridades e ao financiamento de máquinas partidárias. Apesar da gravidade do quadro, a sociedade atravessou o período em estado de letargia.

Quanto maiores as cifras desviadas, mais tímidas eram as vozes a se levantar contra os malfeitos. Tem sido assim. Uma pasmaceira entrecortada por alguns espasmos de indignação. Na semana passada, de maneira totalmente espontânea, valendo-se das redes sociais como plataforma de organização, milhares de brasileiros reagiram nas ruas. Em diversas capitais, eles, a maioria jovens, fizeram demonstrações paralelas aos desfiles oficiais do Dia da Pátria. Algumas características dessa ira santa dão esperança de que, desta vez, não se trata apenas de um espasmo. Os manifestantes mostraram total autonomia em relação a partidos políticos e, sem se questionar sobre suas predileções políticas, empunharam a mesma bandeira: “Chega de corrupção!”. Nas redes sociais, no dia seguinte, eles avaliaram como razoável a primeira incursão organizada às ruas e já marcaram uma nova manifestação para o próximo dia 12 de outubro.

Brasília, cidade acostumada a assistir pela janela a manifestações artificiais patrocinadas por sindicatos ou por partidos políticos, sediou a demonstração de força mais vistosa: cerca de 12000 pessoas empunharam bandeiras contra a corrupção, protesto que reuniu estudantes, empresários, profissionais liberais, famílias e até funcionários públicos – categoria que costuma testemunhar passivamente os desmandos que se passam dentro dos gabinetes de seus chefes e que quase sempre se cala por conivência ou receio de perseguição. O fato é que, pela primeira vez em muitos anos, a capacidade de indignação parece ter saído de um coma induzido pelos recorrentes exemplos de impunidade e de maus hábitos dos políticos. Nos últimos tempos, a corrupção foi vulgarizada a ponto de parecer uma coisa corriqueira, quase natural, merecedora de um conveniente consenso de que ela também é inevitável e inimputável. As manifestações mostram que tem muita gente que não pensa assim.

Na década de 90, quando brilhava na oposição, o PT comandava grandes mobilizações ao lado de entidades civis e movimentos sociais. O partido protagonizou, por exemplo, ações que minaram politicamente o então presidente Fernando Collor de Mello, apeado do poder ao cabo de um processo de impeachment. Ao subir a rampa do Palácio do Planalto, o PT enrolou a bandeira da ética e, por meio de generosas verbas públicas, empalhou junto com ela os setores outrora aguerridos. Caso da União Nacional dos Estudantes (UNE) e das centrais sindicais, que, obviamente, não participaram das marchas anticorrupção da semana passada. No poder, Lula se mostrou benevolente e complacente com companheiros e auxiliares pilhados em irregularidades. Tornou-se o anestesista-geral da nação.

Agora, sem a faixa presidencial, empenha-se numa cruzada para tentar convencer os incautos de que o mensalão não passaria de uma conspiração da oposição, com o apoio de setores da mídia, para satanizar seu próprio governo e companheiros petistas – principalmente aqueles que respondem por formação de quadrilha e corrupção no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), como o ex-ministro José Dirceu. Lula continua com sua pregação, o PT continua no poder, os movimentos sociais continuam mudos e se empanturrando de dinheiro e denúncias de corrupção continuam pipocando com antes. Tudo, portanto, aparentemente igual, exceto pelas manifestações populares de indignação que começam a se espalhar por todo o país.

Para o cientista político Albeno Carlos Almeida, diretor do Instituto Análise, a troca de comando na Presidência da República foi um dos dínamos das manifestações da semana passada. Desde que assumiu o mandato, Dilma Rousseff demitiu três ministros acusados de irregularidades que vão do enriquecimento ilícito à corrupção. Caíram o petista Antonio Palocci (Casa Civil), o “republicano” Alfredo Nascimento (Transportes) e o peemedebista Wagner Rossi (Agricultura). “O fato de a presidente se comportar assim ajuda muito porque as pessoas começam a notar que alguém importante está sensível à causa do fim da corrupção. As pessoas incorporam a sensação de que a mobilização pode provocar algum impacto em Brasília”, diz Almeida. No pronunciamento oficial de Sete de Setembro, Dilma fez questão de reforçar o compromisso com a moralidade. “Um país que com o malfeito não se acumplicia jamais. E que tem na defesa da moralidade, no combate à corrupção, uma ação permanente e inquebrantável”, prometeu.

O discurso presidencial está em linha com os humores da população detectados em pesquisas. Auxiliares de Dilma dizem que, segundo sondagens recentes, o combate à corrupção é um tema em ascensão na agenda do brasileiro – apesar de ainda figurar atrás de saúde, educação segurança pública. Mais importante: o tema começou a sensibilizar a chamada nova classe média, o contingente que deixou a pobreza e a miséria nos últimos anos e agora é perseguido como ouro pelos partidos políticos. “Fica claro que, neste novo momento, a população não dará apoio aos lenientes e àqueles que querem apenas pegar carona no discurso de combate à corrupção”, diz um integrante do núcleo duro do governo. Exemplo disso ocorreu na marcha de Brasília. Políticos e partidos que tentaram se integrar ao movimento foram hostilizados pelos manifestantes. As pesquisas à disposição do Planalto também dão fôlego ao combate à corrupção. Primeiro, por mostrar apoio popular à faxina realizada. Segundo, ao apontar Dilma como a principal depositária da esperança de diferentes segmentos de ver um país livre da roubalheira e da impunidade. “Para a população, não há a percepção de que houve recuo no combate à corrupção. Pelo contrário, avalia-se que a presidente está levando a situação com jeito”, conta um auxiliar.

Além do bom exemplo que vem de cima, outros fatores influenciaram as marchas da semana passada. Para o cientista político Paulo Kramer, professor da Universidade de Brasí1ia (UnB), “a bem-vinda reação” decorre do descompasso crescente entre as áreas econômica e social, de um lado, e as instituições políticas, do outro. O Brasil hoje vive com inflação sob controle, respeita contratos firmados, tem peso crescente no comércio internacional e resgata milhões de pessoas da pobreza para a classe média. Nesse campo, faria jus, portanto, ao status de emergente. Já na seara política ainda convive com práticas dignas de nações africanas subdesenvolvidas. Basta olhar para o Congresso, onde ainda reina, por exemplo, o senador José Sarney, e onde pode transitar com tranquilidade o deputado Paulo Maluf, que consta na lista de criminosos procurados pela lnterpol. Se ele sair do Brasil, vai preso. Aqui, elabora leis. “A corda esticou demais. O Brasil já não suporta mais esse sistema político em que a corrupção é endêmica”, diz Kramer.

Aliás, a ideia da marcha ganhou força exatamente por mais uma demonstração explícita de escárnio dos políticos quando o tema é corrupção.

Uma semana antes do ato em Brasília, 5000 pessoas haviam se mostrado dispostas a passar o feriado protestando. A absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN) pelo plenário da Câmara dos Deputados, há duas semanas, estimulou uma onda de adesões. Jaqueline é filha do ex-governador Joaquim Roriz, um populista que, à moda dos velhos coronéis, fez da política um negócio de família. Ela foi processada depois de aparecer em um vídeo embolsando propina. Apesar disso, 265 parlamentares decidiram que não havia motivos para puni-Ia, uma vez que a propina fora recebida antes de ela tomar posse. É um exemplo visível da capacidade de resistência da corrupção e dos corruptos. Há outros menos visíveis, porém muito mais poderosos. Diante da disposição de Dilma Rousseff de limpar áreas historicamente contaminadas, os próprios partidos aliados estrilaram e ameaçaram retaliar o governo em votações no Congresso.

PP e PMDB pegaram em lanças a fim de impedir as demissões dos titulares das Cidades e do Turismo, cujas pastas estão há semanas no centro do noticiário devido a uma série de denúncias de irregularidades. Ciente do clima de ebulição entre os parlamentares, a presidente Dilma chegou a anunciar que a faxina ética não era meta do seu governo. Sua prioridade seria o combate à pobreza. A classe política, por incrível que pareça, gostou do que ouviu. Os jovens, não. “Se ficarmos calados, seremos coniventes”, diz a brasiliense Lucianna Kalil, vendedora autônoma, de 30 anos, sem filiação partidária, que, com a ajuda da irmã e de um amigo, lançou, pela internet, a ideia da manifestação. A segunda onda de protestos, marcada para o dia 12 de outubro, vai ser decisiva para reafirmar a sensação de que o grito dos jovens no dia 7 de Setembro não foi apenas um espasmo. Torçamos!

Fonte: Revista Veja